VERDE DEMANDA, por Leona Kalí
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
A amável memória que venho compartilhar é sobre o meu primeiro contato com as plantas. Todo esse conhecimento, a conexão, a linhagem de curandeiras, está presente na história da minha família. A partir desse convívio, entendi o que era o mundo e qual era meu papel nele. Quando reflito sobre minha linhagem ancestral, espiritual e genética vejo que também estou ligada a um pensar que vêm de África e da ideologia de ser comunidade e não somente eu. Ao mesmo tempo que sou corpo individual, sou corpo coletivo por trazer essa herança no meu DNA. Isso também aprendi na umbanda, prática religiosa que faz parte da minha vida desde o nascimento.
Conocer memoriaResistência e sabedoria em três gerações da família, por Rômulo
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Minha memória conta a história das pessoas mais importantes da minha vida, Dona Severina e Seu Raimundo, meus avós. Eles deslocaram a família da Paraíba para o Rio de Janeiro, se instalando na Maré quando tudo ainda era água e manguezal. A minha família cresceu junto com o território, sempre com muita luta e desafios. A partir da luta dos moradores é que são feitas as ações na favela, sejam culturais, educacionais ou até mesmo de saneamento básico.
Conocer memoriaNosara, o rio que voltou
Hojancha, Costa Rica
No município de Hojancha, na Costa Rica, existe o rio Nosara que testemunhou uma história excepcional de degradação ambiental e subseqüente renascimento, devido ao trabalho contínuo da comunidade que será descrito abaixo.
Conocer memoriaMemoria Helio Euclides, comunicador popular da Maré
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
O autono e a pandemia Da loja de doces do meu pai fico acompanhando as árvores resistentes.
Conocer memoriaEspaços de lazer e cultura na Maré, por Suelem Carvalho de Castro
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Os espaços verdes na Maré potencializaram as possibilidades do meu corpo, minha articulação com ele e o território e meu envolvimento com arte. Compartilho uma memória que fala de áreas que não existem mais e que hoje deixam marcado as mudanças no clima, relações de bem viver e de produzir arte.
Conocer memoriaSibaté
Sibaté, Cundinamarca, Colombia.
Sibaté es un municipio colombiano de origen campesino y vocación agrícola ubicado en el departamento de Cundinamarca, en la Provincia de Soacha. En los 40’s se hizo el embalse del Muña, abastecido con el agua pura del Río Muña y del Río Aguas Claras. Fue un paraíso turístico en donde la pesca, las regatas y la belleza de sus paisajes era la vida cotidiana de los sibateños. En la década del 70, a sus aguas puras le fueron bombeadas las aguas contaminadas del Río Bogotá. Esta decisión acabó con el turismo, extinguió las especies animales y vegetales. Desde entonces las tragedias ambientales han estado presentes en este territorio.
Conocer memoriaMemória para pensar o auto cuidado através do cultivo das plantas, por Jorge Magnun Santos Martins
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Durante a pandemia as pessoas tiveram que olhar mais para si, conviver com o seu próprio eu, devido ao isolamento. Nesse momento nos demos conta da falta de cuidado que temos com o nosso próprio corpo, com o nosso próprio psicológico. Nesse processo as plantas me ajudaram. Tive, então, a vontade de entender melhor a origem desta minha ligação com a natureza e de onde vem o prisma de enxergar esse contato como algo intrinsecamente importante para a minha saúde mental.
Conocer memoriaFuera COMIND
Sibaté, Cundinamarca, Colombia.
En Sibaté, Cundinamarca, la multinacional COMIND tiene un título minero para explotar arena sílice por 30 años. La empresa usa y represa agua sin permiso de las autoridades ambientales. Esta agua se vierte a las quebradas donde la población vecina la usa para consumo humano, animal y el riego de cultivos. Las pocas quebradas que aún existen presentan un color turbio, han perdido su caudal y la fauna acuática.
Conocer memoriaIndústria Têxtil e seus desenvolvimentos dentro e fora do complexo da maré, por Brainer Lua
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Minha memória parte do trabalho da minha avó como costureira que influenciou minhas escolhas para a vida e que me fizeram perceber os impactos dessa indústria no meu território. A Maré nasceu na Baía de Guanabara, águas que recebem toneladas de produtos químicos originados da produção do jeans, peça que fundamenta a identidade visual de muitos mareenses. Reflito aqui as possibilidades de transformação desse ciclo de poluição através da educação e sensibilização dos moradores.
Conocer memoriaA rua que era praia, por Anderson
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Falo sobre a Memória de algo que sempre esteve em meu pensamento: a rua que era uma praia. A partir de conversas com vizinhos e parentes, construo em mim as dinâmicas que fazem parte desse lugar que nascem da realidade dos aterramentos na Baía de Guanabara, o silenciamento por parte do poder público e a vontade de realizar sonhos de quem mora aqui.
Conocer memoriaAgua para Lagunillas
Lagunillas de Cauquenes, Region del Maule, Chile.
Entre el Mayo y Junio de 2018, en la localidad de Lagunillas, Cauquenes, Región del Maule, Chile. Se realiza un documental que registra la realización de un proyecto de agua potable para la comunidad, la cual lleva conviviendo con una escasez inédita de agua. Producción: Madeline Furness
Conocer memoriaAs árvores da Maré, as coisas que já não são mais, por Orlando
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
A minha memória conta a história da transformação da arborização da maré ao longo dos anos, que vem cada vez mais diminuindo. Sempre me importei com o fato de quase não existirem mais árvores e espaços de lazer na Maré porque eram elementos de uma Maré que eu cresci. O cheiro de domingo à tarde, na infância, era do gramado da Linha Vermelha. Também lembro das árvores da rua onde eu moro. Eram duas, enormes, que sempre me atravessavam no caminho para a escola. Busco nessa memória entender quais são os impactos dessa transformação e quais são os motivos que tornam a Maré cada vez mais sem árvores.
Conocer memoriaRío Negro Libre
Hualaihué, Región de Los Lagos, Chile
En la entrada de la Patagonia el Río Negro se ve amanezado por la construcción de una hidroeléctrica de paso, amenazando con el equilibrio ecológico que este produce. La comunidad de Hualaihué se alza contra esto.
Conocer memoriaO nome é Esperança, mas podia ser resistência, por Douglas.
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Josefa Gomes, 72 anos, natural da Paraíba, minha bisavó. Viveu 45 anos na Maré. Minha memória fala sobre os ensinamentos que ela deixou, o quanto isso influencia nas mulheres da minha família até hoje e a importância de termos mulheres como ela no território. Eu acredito que para sabermos a história de um lugar precisamos ir atrás de pessoas que estiveram nele desde o princípio. As pessoas carregam memórias da maré que nunca foram documentadas ou sequer faladas, coisas simples mas que fazem uma grande diferença na hora de entendermos sobre o território.
Conocer memoriaA Maré no Mundo da Bola, por Arthur.
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Gostaria de contar sobre o Campo da ciclovia, onde eu treinava quando era mais novo e que atualmente foi ocupado pela clínica da família, se tornando um local que tem benefício para a população, mas a área de lazer também é um benefício e isso foi esquecido ou simplesmente negligenciado. Foi importante para a minha formação,disciplina e também para interagir com outras pessoas. Como eu era muito tímido, isso me ajudou muito. Foi o lugar que fiz muitas amizades com outras crianças e obtive muitos conhecimentos com os profissionais, no caso, com os meus treinadores. Ali, aprendi que muitos encontravam apoio social e até mesmo psicológico só pela prática do futebol.
Conocer memoriaMemórias da Mata, por Helen.
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Memórias da Mata é um mergulho nas lembranças dos moradores da Maré, por meio do qual conhecemos um pouco mais sobre a história do Parque Ecológico da Maré, mais conhecido como A Mata. Esse grande espaço verde guarda em si os vestígios do processo de urbanização do território e faz parte do cotidiano da favela. O propósito deste trabalho é atrair olhares cuidadosos e sensíveis à importância desse lugar para a Maré e seus habitantes, além de ter um papel muito importante na redução dos efeitos das mudanças climáticas no território.
Conocer memoriaEVIDENCIANDO A MEMÓRIA DA MCLAREN, por Isabelle.
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
Por cerca de 25 anos, mais de 40 famílias viveram em uma antiga instalação de um estaleiro desativado após o aterramento do local. No começo, o território abandonado foi ocupado por 15 famílias, que construíram seus lares de maneira improvisada dando início a região que o Complexo da Maré conheceu como Mclaren. Com o passar dos anos o número de famílias no território se ampliou e a Mclaren existiu sem recursos básicos, como água e luz elétrica. Em 2019, os moradores tiveram seus barracos removidos.
Conocer memoriaDivisa Ontem e Hoje, por Gabriela Silva
Maré, Rio de Janeiro, Brasil
A memória que conto narra a transformação da Praça da Paz na comunidade Nova Maré. Não faz muito tempo que a praça era, na verdade, um lixão. Foi na Marcha Basta de Violência! Outra Maré é possível, em 2017, que ocorreu a revitalização do espaço, transformando-o em uma praça, simbolizando a Paz.
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